MINISTRO AFIRMA
QUE MASSACRE NÃO PODE SER EXPLICADO POR GUERRA ENTRE FACÇÕES
A rebelião que
resultou nas mortes foi atribuída por uma ação do grupo Família do Norte (FDN),
ligado ao Comando Vermelho (CV), do Rio de Janeiro, contra membros do Primeiro
Comando da Capital (PCC), com liderança em São Paulo.
O ministro, porém,
relativizou a guerra entre os grupos como causa do massacre. "Isso tem uma
questão muito mais profunda, que é a entrada de armas nas penitenciárias, em
virtude da corrupção, e a possibilidade de presos perigosos ficarem submetendo,
independentemente de facções, outros presos", disse o ministro. "Dos
56 mortos, menos da metade tinha ligação com alguma facção ou organização
criminosa", afirmou.
Ele também afirmou
que não prevê retaliação do PCC ao massacre causado na madrugada de domingo,
1º, para segunda-feira, 2. Reportagem do Estado desta terça-feira afirma que
detentos ligados ao PCC estão recebendo ameaças de morte.
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